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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

DEVOCIONAL - QUEM REALMENTE ERA JESUS?

Quando o barco que leva Jesus e seus discípulos aporta em Betsaida, as pessoas trazem a Jesus um cego e suplicam-lhe que toque no homem e o cure. Jesus o conduz pela mão para fora da aldeia e, tendo cuspido nos olhos dele, pergunta: “Vês alguma coisa?”

“Vejo homens”, responde o cego, “pois observo o que parecem ser árvores, mas estão andando”. Pondo as mãos sobre os olhos do homem, Jesus restaura-lhe a visão de modo que passa a enxergar claramente. Jesus manda-o então para casa, com ordens de não entrar na cidade.

A seguir, Jesus parte com seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe, no extremo norte da Palestina. É uma longa subida, de cerca de 50 quilômetros, rumo à bela localidade de Cesareia de Filipe, a uns 350 metros acima do nível do mar. A viagem talvez leve dois dias.

A caminho, Jesus retira-se sozinho para orar. Faltam apenas nove ou dez meses para a sua morte, e ele está preocupado com os seus discípulos. Muitos já deixaram de segui-lo. Outros aparentemente estão confusos e desapontados por ele ter rejeitado os empenhos do povo de fazê-lo rei e porque, quando desafiado por seus inimigos, não deu um sinal do céu para provar a sua condição de rei. O que creem seus apóstolos a respeito de sua identidade? Ao chegarem ao local em que Jesus está orando, este pergunta-lhes: “Quem dizem as multidões que eu sou?”

“Alguns dizem João Batista”, respondem, “outros, Elias, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas”. Sim, as pessoas pensam que Jesus é um desses homens, levantado dentre os mortos!

Vós, porém, quem dizeis que eu sou?”, indaga Jesus.

Pedro responde prontamente: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.”

Depois de aprovar a resposta de Pedro, Jesus diz: “Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta rocha construirei a minha congregação, e os portões do Hades não a vencerão.” Com isso, Jesus primeiro anuncia que construirá uma congregação, e que nem mesmo a morte manterá seus membros cativos após a carreira fiel deles na terra. Em seguida, diz a Pedro: “Eu te darei as chaves do reino dos céus.”

Deste modo, Jesus revela que Pedro há de receber privilégios especiais. Não, não se dá a Pedro o primeiro lugar entre os apóstolos, tampouco é ele constituído fundamento da congregação. O próprio Jesus é a Rocha sobre a qual a Sua congregação será construída. Mas, Pedro receberá três chaves com as quais, por assim dizer, abrirá a oportunidade para grupos de pessoas entrarem no Reino dos céus.

Pedro haveria de usar a primeira chave em Pentecostes de 33 EC, para mostrar a judeus arrependidos o que têm de fazer para ser salvos. A segunda, pouco depois, para abrir a samaritanos crentes a oportunidade de entrar no Reino de Deus. Daí, em 36 EC, usaria a terceira chave, para dar a gentios incircuncisos, Cornélio e os com ele, a mesma oportunidade.

Jesus continua a palestra com os seus apóstolos. Ele os desaponta, falando-lhes a respeito dos sofrimentos e da morte que em breve enfrentará em Jerusalém. Não entendendo que Jesus será ressuscitado à vida celestial, Pedro chama Jesus à parte. “Sê benigno contigo mesmo, Senhor”, diz ele. “Não terás absolutamente tal destino.” Voltando-lhe as costas, Jesus responde: “Para trás de mim, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não tens os pensamentos de Deus, mas os de homens.”

Evidentemente, outros, além dos apóstolos, viajam com Jesus; por isso, ele agora os chama e explica que não será fácil ser seu seguidor. “Se alguém quer vir após mim”, diz, “repudie-se a si mesmo e apanhe a sua estaca de tortura, e siga-me continuamente. Pois, todo aquele que quiser salvar a sua alma, perdê-la-á; mas todo aquele que perder a sua alma por causa de mim e das boas novas, salvá-la-á”.

Sim, para se mostrarem dignos de seu favor, os seguidores de Jesus têm de ser corajosos e abnegados. Ele diz: “Porque todo aquele que ficar envergonhado de mim e das minhas palavras, nesta geração adúltera e pecaminosa, deste o Filho do homem também se envergonhará, quando chegar na glória de seu Pai, com os santos anjos.” Marcos 8:22-38; Mateus 16:13-28; Lucas 9:18-27.


Autoria: Eduardo Galvão; Antigo Testamento, Estudo Devocional, Estudos Bíblicos e Personagens Bíblicos.

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