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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

MARAVILHOSA GRAÇA, A GRAÇA ETERNA, PRECIOSA GRAÇA & INCRÍVEL GRAÇA

O Natal é a graça maravilhosa de Deus para todos os homens. O capitão de um navio que transportava escravos experimentou essa graça e escreveu o hino “Amazing Grace”.

Você conhece “Amazing Grace” (Incrível ou Maravilhosa Graça)? É um dos hinos mais conhecidos dos países de língua inglesa – e também muito além deles.

O hino “Amazing Grace” foi escrito no século 18 por John Newton. Ele tinha sido ateu militante e capitão de um navio negreiro. Mas, no dia 10 de maio de 1748, ao enfrentar uma grave tempestade no mar, ele clamou a Deus por misericórdia. E foi salvo. Começou a tratar os escravos de forma mais humana. Depois de alguns anos, desistiu de vez da sua atividade. Tornou-se pastor anglicano e daí em diante empenhou-se em favor da abolição da escravidão.

A Bíblia explica: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai... Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.

MENSAGEM EVANGELÍSTICA: SE ISSO NÃO FOR AMOR

É fácil ver por que uma pessoa voluntariamente pagaria um grande preço para redimir alguém ou algo pelo qual tivesse um grande amor. Embora hoje os incrédulos sejam ligeiros para denunciar o cristianismo como inacessível, ou injusto ou de perspectiva estreita, ele é, de fato, a história do maior transbordamento de amor redentor que já se manifestou na Terra, e o resultado do mais alto preço de redenção já pago em toda a história da humanidade. Como afirmou o apóstolo Pedro:

“Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pe 1.18-19).


Embora o pecado de Adão e Eva tenha jogado o mundo, que Deus havia criado, nas mãos do inimigo, a quem Jesus chamou três vezes de “o príncipe deste mundo” (Jo 12.31; Jo 14.30; Jo 16.11), o sacrifício do próprio Jesus pagou o preço para redimir o ser humano. Falando a crentes, o apóstolo Paulo escreveu: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13). Se colocarmos nossa fé em Jesus, Ele nos transfere do reino de Satanás para o Seu próprio reino.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

DEVOCIONAL - VINDE PECADOR

"VINDE ENTÃO, E ARGUI-ME, DIZ O SENHOR: AINDA QUE OS VOSSOS PECADOS SEJAM COM A ESCARLATA, ELES SE TORNARÃO BRANCOS COMO A NEVE; AINDA QUE SEJAM VERMELHOS COMO O CARMESIM, SE TORNARÃO COMO A BRANCA LÃ."
(Isaías 1:18)

Pecado, pecados e pecadores! Somos nascidos em pecado. Vivemos sob a lei do pecado. Habitamos em mundo dominado pelo pecado, cujos moradores o bebem como água. Nessa categoria (pecador) existem aqueles que pecam deliberadamente, sem nenhum pesar. Existem outros que se desviaram do caminho e caíram na lama do pecado. Por último, há também aqueles que depois de terem sidos chamados pela graça têm tropeçado nos seus pecados!

Ó quão miseráveis somos! Todos pecamos e estivemos ou estamos destituídos da glória de Deus! Ó malditos pecados que nos dominam, sorvem nossas forças e nos inclinam para o mal!

Não obstante, eu tenho boas notícias para você, “querido pecador!” Não importa quão grandes, intensos, profundos e sujos sejam seus pecados. Não importa quanto tempo você os cometeu… Há perdão junto ao trono da graça a você! O Senhor, o Pai das Misericórdias, apenas diz: “VINDE PECADOR”. Venham filhos de Adão! Venham desviados! Venham crentes trôpegos! Venham quebrantados, venham arrependidos, venha contristados, pois o Pai de amor está pronto a vos receber e tirar toda vermelhidão dos seus pecados, deixando-os mais brancos que a neve!

A todos que têm cometido, caído e tropeçado no pecado chegou a hora de ser levantado pelas mãos da misericórdia de Deus, que hoje te alcançam! Todos esses pecados serão lançados nas profundezas do mar e por Deus esquecidos. “Vinde pecador”, vinde todos os caídos, pois hoje é o dia da sua redenção!

Autoria: Pr. Paulo Junior.

DEVOCIONAL - COM VERGONHA DE DEUS

"(…) MEU DEUS! ESTOU CONFUSO E ENVERGONHADO, PARA LEVANTAR A TI A MINHA FACE (…)."
(Esdras 9.6)

Estamos vivendo dias escuros e sombrios: os perigos nos rondam por todos os lados, inseguranças e incertezas nos apavoram; a sociedade pós-moderna, com sua imprevisibilidade, nos espanta; o governo e sua indiferença nos causa pavor; a cristandade naufraga em um caos espiritual e teológico, nos deixando quase sem esperança. Entretanto a vida continua, devemos em detrimento a tudo isso, continuar firmes “olhando para o autor e consumado da fé” (Hb 12.2).

Creio ser urgente e oportuno falar de algo que está latente no coração de muitos: apesar de cristãos, não estamos imunes aos combates e intempéries da vida, que trazem aflições, dores e apertos no coração, que vão de problemas no casamento a crises financeiras e ministeriais, bem como tantas outras áreas, nos deixando perturbados.

Mesmo diante desse quadro, hoje quero escrever sobre um assunto que talvez não seja muito comentado – mas que a maioria de nós vivencia – quero falar para aqueles que “estão em falta com Deus”, que estão aflitos e com o coração apertado por causa de Deus, me dirijo àqueles que estão com vergonha de Deus! Pois, é exatamente isso que Esdras enfaticamente retrata nesse versículo.

DEVOCIONAL - NÃO ERREIS, DE DEUS NÃO SE ZOMBA

"NÃO ERREIS: DEUS NÃO SE DEIXA ESCARNECER; PORQUE TUDO O QUE O HOMEM SEMEAR, ISSO TAMBÉM CEIFARÁ".
(Gálatas 6:7)

O temor a Deus é o principio da sabedoria, diz Salomão. Creio ser esse o mais valioso princípio de um cristão: “Temer a Deus.” Isso compreende reverenciá-Lo, respeitá-Lo, honrá-Lo e tremer diante de Sua santidade.

No entanto, o que vejo em nosso meio cristão é um total destemor a Deus. Você já parou para analisar o texto referido? Você o leu? Você o entendeu? “De Deus não se zomba”.

As coisas que fazemos no dia a dia, nossas palavras e nosso testemunho, podem estar escarnecendo Deus! Zombar a Deus é não andar da forma digna que Ele destinou! É tentar trapacear Deus, passá-Lo para trás! É ser desonesto e insincero com Ele! É fazer votos a Ele e não cumprir! Quem nós estamos achando que Deus é? Você acha mesmo que Ele tem que tolerar nossos abusos carnais, nossas incoerências? Nosso narcisismo arrogante? Absolutamente não!

Deus é um Deus santo e merece todo temor, honra e reverência! Arrependamo-nos de nossa carnalidade, paremos de “tentar trapaceá-Lo”, passemos a não mais zombar de Deus, pois isso pode não acabar bem!

Autoria: Pr. Paulo Junior.

DEVOCIONAL - RADICAL

"E ESTE JOÃO TINHA AS SUAS VESTES DE PELO DE CAMELO, E UM CINTO DE COURO EM TORNO DE SEUS LOMBOS; E ALIMENTAVA-SE DE GAFANHOTOS E DE MEL SILVESTRE."
(Mateus. 3.4)

O homem moderno está perdendo totalmente sua característica, se tornou, como é dito: ”sem afeição natural”(Rm. 1.31). Nunca pensei que o homem pudesse chegar ao estado em que se encontra, capaz de coisas hediondas, atrozes, não só perversas, mas insanas, absurdas, que nos leva a ser uma sociedade muito mais irracional do que racional. Olhe os canais de comunicação, veja a indústria cinematográfica, a literatura, a arte, a cultura em geral, tudo possui o toque da morte, do sarcasmo, da depravação moral, do ocultismo, da profanação do corpo, da luxúria, é impressionante como o mundo mudou assustadoramente de vinte anos para cá!

Está havendo uma transformação completa em todos os valores, e isso para pior! Como se não bastasse tudo isso, a própria Igreja do Deus vivo tem sido contaminada por essas mudanças. Estamos em total apostasia e esfriamento, temos saído dos princípios bíblicos fundamentais estamos caminhando a passos largos para uma completa descaracterização. Tornando-se uma religião superficial e mundana.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

DEVOCIONAL - NÃO IMPORTA COMO SE MORRE, MAS SIM COMO SE VIVE

"E MANDOU DEGOLAR JOÃO NO CÁRCERE. E A SUA CABEÇA FOI TRAZIDA NUM PRATO, E DADA À JOVEM, E ELA A LEVOU A SUA MÃE".
(Mateus 14:10-11)

Esse foi o trágico fim de um dos maiores profetas de todos os tempos: João Batista, a “voz que clama no deserto”. Preso no cárcere por Herodes e sentenciado a morte por pedido de Herodias, sua mulher – justamente por João ter denunciado seu casamento como adúltero. Desta maneira assassina João Batista teve sua cabeça cortada e entregue em uma bandeja a filha de Herodias.

Parece um fim muito bizarro e uma morte hedionda para um santo da envergadura de João Batista. Todavia, o importante “não é como ele morreu e sim como ele viveu”.

Até aqui João Batista já havia cumprido sua principal missão: “Preparar o caminho para o Messias! Apresentar Jesus.” Ele assim o fez, separado no deserto da Judeia, praticando jejuns, comendo apenas mel silvestre e gafanhoto, João viveu uma vida inteira dedicada ao Senhor e, quando foi levantado como profeta, cumpriu com exímia perfeição seu chamado. Enquanto andou nesta Terra, foi justo, santo e fiel ao grande Yaweh e, quando foi drasticamente degolado, já havia cumprido seu papel.

Querido irmão, não importa como você vai morrer, se vai ser como David Wilkerson em um acidente de carro, como Isaías cerrado ao meio, ou como o apóstolo João de morte natural, o que importa é como você está vivendo sua vida. Você vive a semelhança de João Batista? Você está como Paulo, pronto a dizer a qualquer momento: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé?

Pois bem, aconselho que você não se preocupe com a morte, mas sim com sua vida – uma vida breve – que logo se dissipará como vapor! Enquanto ela passa, viva intensamente para seu Senhor, pois “não importa como se morre, mas sim como se vive”!

Autoria: Pr. Paulo Junior.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

DEVOCIONAL - DESERTO SECO E ÁRIDO - ATUAL POSIÇÃO DA IGREJA

"DISSE-LHE A MULHER: SENHOR, DÁ-ME DESSA ÁGUA, PARA QUE NÃO TENHA SEDE..."
(João 4:15)

À semelhança dessa mulher que caminhava em meio a um deserto seco e árido, sob um sol escaldante à procura de água, estamos nós, em um período da Igreja extremamente seco. Falta-nos graça, falta-nos amor, falta-nos vigor, falta-nos força, falta-nos esperança, falta-nos santidade, falta-nos pureza… Falta-nos conhecimento de Deus! Estamos desidratados espiritualmente! Portanto, façamos como ela: “Dá-me dessa água”.

Já a experimentamos em nossa conversão, todavia precisamos desesperadamente de mais goles da gloriosa água da vida! Deve haver um beber contínuo dessa água, pois a sede é devastadora! “Ó Deus, sacie-nos antes que morramos nesse deserto inóspito chamado mundo! Banhe-nos com essas águas antes que esse calor escaldante nos queime! Venha ser nosso manancial em meio ao ermo, afim de que encontremos a vida em meio a morte!”

Autoria: Pr. Paulo Junior.

DEVOCIONAL - O PODER DA ORAÇÃO

"PERSEVERAI EM ORAÇÃO, VELANDO NELA COM AÇÃO DE GRAÇAS..."
(Colossenses 4.2)

A oração, sem dúvida, é a maior forma de alcançarmos o reino de Deus com todas as suas virtudes.

A oração é o poder de se comunicar com Deus; é a maneira de interagir, dialogar, inferir com ele. Você entendeu? Estou dizendo que com essa graça chamada “oração” eu tenho a capacidade de entrar na presença e me comunicar com o ser totalmente soberano, glorioso e eterno; o único perfeito, revestido de santidade e magnificência: Deus. Através da oração o imperfeito se encontra com o perfeito. Você consegue compreender a profundidade disso? Isso é simplesmente maravilhoso!

A oração é muito mais que um momento de lançarmos a Deus nossas necessidades. A oração não pode ser limitada a pedir, pedir e pedir… a oração é um momento íntimo de devoção pessoal, comunhão e adoração a Deus: você fala, mas também ouve! É um momento ímpar, que transcende nosso entendimento!

Quantas riquezas e tesouros insondáveis são revelados na presença dEle?! Oh, o quanto devemos amar esse momento secreto – a sós com Deus – e derramar-mo-nos ante o Seu trono, com sinceridade, humildade e submissão. Um homem que conhecia bem o valor da oração era David Brainerd, vejamos uma declaração retirada do seu diário:


“Hoje pude dedicar-me continuamente a oração, durante o dia; mediante a bondade divina, percebi a necessidade de perseverar em minhas súplicas. Tenho recebido entendimento das coisas divinas, que tem me proporcionado coragem e resolução, tenho descoberto, de modo geral, que quanto mais me dedico a oração secreta, mais me deleito nela, e mais tenho apreciado o espírito de oração. Ocupar o nosso tempo com Deus, e em favor dEle, é o caminho para quem quiser levantar-se e deitar-se em paz.”

Que linhas fantásticas desse grandioso missionário! É assim que devem ser nossas orações: anelantes por coisas espirituais, revelações da majestade de Deus, coisas grandes e ocultas (Jr. 33.3).

No momento da oração ocorrem tantas coisas que você não tem ideia: há uma movimentação no mundo espiritual e no mundo natural, você está em contato com a natureza divina (2Pe. 1.4), sua mente é renovada, seu caráter é regenerado, o novo homem em Cristo está sendo formado. A medida que você ora, você é conformado à imagem de Cristo, você cresces à Sua estatura!

Ainda, nos é conferido poder sobrenatural, o Espírito Santo nos enche, há manifestação do frutos do Espírito, sabedoria divina nos é acrescentada, e graça – abundante graça – é manifestada em todos os seus nuances.

Quanta coisa a oração pode fazer, se estamos fracos, através dela somos fortalecidos; se sentimos culpa pela imoralidade e sujeira, a oração nos limpa e santifica; sentimos a doçura da santidade de Cristo em nós, nossa fé é fortalecida, nossa confiança em Deus é confirmada, todos os males são aniquilados pelo poder da oração: adeus desânimo, tristeza, angústia, fraqueza, ódio, ira, ressentimento, tudo isso é varrido pela oração.

Termino dizendo algo: se tem uma coisa que o inferno combate e resiste com toda a sua força é a oração de um cristão, é a oração da igreja! Não existe nada que ele tema tanto, e conceda mais eficácia à um cristão do que sua vida de oração. Você deve ter notado nesses últimos anos quanto tem sido difícil orar, não é mesmo? E eu posso te dizer que com o passar do tempo vai se tornar ainda pior: haverá cansaço, falta de tempo, preguiça, ansiedade, falta de concentração e todo o inferno impedindo suas orações, prepare-se!

Apesar de tudo isso, você não deve desistir, como diz o versículo (Cl. 4.2): “Persevere”, (essa palavra no grego é proskareteo) que quer dizer: “ocupar-se ativamente de algo”, então ele está dizendo com isso “ocupar-se ativamente com a oração”.

Insista, combata, trave uma luta colossal, com a sua carne, com o pecado e contra as forças do inferno, até que você construa uma vida de oração poderosa. Então você verá que cristão você se tornará.

Autoria: Pr. Paulo Junior.

DEVOCIONAL - COMO SERÁ O INFERNO?

"E ACONTECEU QUE O MENDIGO MORREU, E FOI LEVADO PELOS ANJOS PARA O SEIO DE ABRAÃO; E MORREU TAMBÉM O RICO, E FOI SEPULTADO. E NO INFERNO, ERGUEU OS OLHOS, ESTANDO EM TORMENTOS, E VIU AO LONGE ABRAÃO, E LÁZARO NO SEU SEIO. E, CLAMANDO, DISSE: PAI ABRAÃO, TEM MISERICÓRDIA DE MIM, E MANDA A LÁZARO QUE MOLHE NA ÁGUA A PONTA DO SEU DEDO E, PORQUE ESTOU ATORMENTADO NESTA CHAMA. DISSE, PORÉM, ABRAÃO: FILHO, LEMBRA-TE DE QUE RECEBESTE OS TEUS BENS EM TUA VIDA, E LÁZARO SOMENTE MALES; E AGORA ESTE É CONSOLADO E TU ATORMENTADO. E, ALÉM DISSO, ESTÁ POSTO UM GRANDE ABISMO ENTRE NÓS E VÓS, DE SORTE QUE OS QUE QUISESSEM PASSAR DAQUI PARA VÓS NÃO PODERIAM, NEM TAMPOUCO OS DE LA PASSAR PARA CÁ".
(Lucas 16: 22.26)

Este talvez seja o tema menos pregado nos púlpitos contemporâneos, todavia Jesus Cristo nos evangelhos, falou mais do inferno do que do céu. Não deveríamos também dar importância a este tema, uma vez que nosso Senhor deu?

Nesta gloriosa parábola temos uma demonstração de como será o inferno.

1) “Tormentos” (plural) – Aqueles que lá estiverem estão fadados a sofrimentos eternos. O inferno será o completo despejar da ira de Deus sobre os pecadores impenitentes.

2) “Lembra-te” – A memória não será tirada. Talvez essa seja a pior consequência da condenação ao inferno: os homens terão consciência; se lembrarão dos seus pecados e da graça oferecida por Cristo em inúmeras oportunidades rejeitadas.

3) “Manda Lázaro” (ninguém daqui pode ir aí) –
Nunca mais verão a presença de um santo. Nunca mais ouvirão o som do coro louvando ao Senhor. Não poderão os condenados contar com a presença de qualquer ente cristão. A separação será eterna!

4) “Passar de lá para cá” –
Não haverá saída. É comum encontramos portas nas instituições, nos domicílios. Todo o lugar tem uma entrada e uma saída. Entretanto, no inferno, só existe uma porta de entrada que se fechará e não haverá nenhuma porta de saída. Será o cárcere eterno.

5) “Me refresque a língua” – Não haverá alívio da dor. Todo ferimento que você sofre, por mais grave que seja, cedo ou tarde cicatrizará, trazendo alívio da aguda dor. No entanto, no inferno não haverá um segundo sequer de alívio. O tormento será insuportável e infinito!

Essas são algumas características do inferno. Se você está indo para lá ou conhece alguém que está, arrependa-se enquanto há tempo. Converta-se dos seus pecados, volte-se para Cristo com fé sincera. Peça perdão pelos seus pecados e confie na obra de Cristo realizada na cruz. Assim você pode ser salvo do inferno.


Autoria: Pr. Paulo Junior.

DEVOCIONAL - ESTOU IRADO

"IRAI-VOS, E NÃO PEQUEIS; NÃO SE PONHA O SOL SOBRE A VOSSA IRA".
(Efésios 4:26)

Todas as tendências nocivas do nosso caráter, bem como nossas inclinações carnais são oriundas do pecado que herdamos de Adão. A herança corrupta herdada possui uma infinidade de desdobramentos, que leva-nos a cometer uma enormidade de pecados. Um deles – e o que eu quero ressaltar – é a ira! A ira pode ser definida como: “A perda do controle emocional e do dominou próprio, resultando em um surto de explosão raivosa!”

A ira é a causa de muitas desgraças neste mundo. Ela incentiva as pessoas se vingarem, traírem, roubarem e até matarem. Há casos que o descontrole é tamanho que indivíduos cometem crimes bárbaros! Entretanto, o texto diz que alguém até pode se irar, ou seja, se descontentar com algo ou ficar irritado por alguma circunstância da vida, porém não pode pecar: “Irai-vos, e não pequeis”.

A ideia transmitida é de não deixar que a ira leve você a pecar! Tenha controle. Exerça domínio próprio sobre ela. Não permita que o sentimento de raiva te leve a violar a Palavra de Deus.

Todavia, o texto não termina aí. Ele traz outra advertência, que é muito vista na natureza do homem. Veja o que o texto continua a ensinar: “Não se ponha o sol sobre a vossa ira”. Paulo está ensinando aos Efésios: “Não fiquem por muito tempo irados. Que até o final do dia esse impasse seja resolvido. Dissipe essa ira, perdoe, apazigue isto antes do sol se pôr”. A ideia é que não devemos alimentar a ira por muito tempo, pois isso pode levar ao cometimento graves pecados.

Meu querido irmão, se você tem se sentido irado demasiadamente esses dias; se a ira é o seu principal pecado, recorra a Deus e peça que Ele lhe conceda domínio próprio! Que o Espirito de Deus mortifique esse pecado em você e te ajude a ter autocontrole. Agora, se o seu pecado é pontual, se é em uma situação ou outra que você tem perdido o controle, você pode ficar descontente, todavia não deixe que isso se torne um pecado habitual. Se o impasse perdura e te causou ira, resolva isto antes que o sol se ponha, ou seja, “o mais rápido possível”. Perdoe, reconcilie-se, esqueça o problema e viva em paz com seu irmão em Cristo, seu próximo e consigo mesmo! Fomos chamados para a paz. Deus o abençoe!


Autoria: Pr. Paulo Junior.

DEVOCIONAL - O DESPREZO DO MUNDO

"NÃO TEMAS,TU VERMEZINHO DE JACÓ, POVOZINHO DE ISRAEL; EU TE AJUDO, DIZ O SENHOR, E O TEU REDENTOR É O SANTO DE ISRAEL".
(Isaías 41:14)

“Vermezinho de Jacó”. Trata-se de uma referência ao desprezo que as nações sentiam por Israel, devido a peculiaridade e distinção que ela possuía. Esta será sempre a posição do mundo em relação ao povo de Deus: “Desprezo”. E, por que, eles desprezam? Por que zombam e perseguem a nós, os crentes? Por conta da luz que carregamos!

Todavia, essa luz não é uma luz própria. Ela vem Daquele a quem servimos, o nome do qual temos estampado na face, o nome Cristo Jesus: “Disse Jesus: Eu sou a luz do mundo”. Por ser essa luz, Cristo incomodou as trevas. “E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (João 1:5). As trevas foram por Ele condenadas: “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (João 3:19). Por essa razão Jesus foi odiado pelo mundo, que jaz em trevas: “Sabei que, primeiro do que a vós, [o mundo] me odiou a mim” (João 15:19). É também por esta razão que somos desprezados e odiados pelas nações pagãs, pelos ímpios e pelo mundo, devido a nossa semelhança com Ele!

DEVOCIONAL - LEVANDO OS FARDOS DE OUTROS


VERDADEIRAMENTE ELE LEVOU SOBRE SI (…)

(Isaías 53:4)

É óbvio que você conhece este texto, pois talvez ele seja o capítulo mais belo e importante de todo o Antigo Testamento. Ele fala da obra que seria realizada pelo sacrifício expiatório do Messias na cruz. O texto no ensina que, na cruz, Cristo assumiu nossos pecados e levou sobre Si nossa culpa.

Todavia, quero me atentar para essas palavras: “Levou sobre si”.

Somos chamados para sermos semelhantes ao nosso Mestre, imitá-Lo, sermos embaixadores do Seu Reino. Ele veio à Terra para carregar os fardos dos homens, pois eles não podiam fazê-lo, por serem fracos, incapazes, por demais limitados.

O termo “levou sobre si” nos ensina algo – é claro que não podemos aplicar a passagem para os pecados dos homens, uma vez essa obra foi confiada somente a Cristo. Entretanto, devemos levar sobre nós os fardos dos homens, carregá-los, tomar suas dores e dividir com eles seus sofrimentos. Muitos ao nosso redor são fracos, tímidos, débeis! Eles são mancos, tropeçam em tantas coisas, não encontram com facilidade o caminho. São os “Mefibosete(s)” espalhados por todo mundo. Eles estão entre nós e é nosso dever levar suas dores, suas cargas, seus sofrimentos!

DEVOCIONAL - MINISTÉRIO COM DEUS

"POIS O ZELO DA TUA CASA ME DEVOROU, E AS AFRONTAS DOS QUE TE AFRONTAS DOS QUE TE AFRONTAM CAÍRAM SOBRE MIM".

(Salmos 69.9)

Davi retrata, no Salmo 69:9 que “o zelo da sua casa”, o cuidado da casa de Deus, da casa de oração, da igreja, do ministério, o consumiu. No entanto, no caso de Davi, ele não está a dizer apenas de seu serviço público, mas sim de sua devoção pessoal. No momento de entoar cânticos, oferecer sacrifícios, cumprir seus votos, ele fazia de tal maneira, estava tão ativo na sua consagração pessoal, de maneira que aquilo o consumia!

Davi prefigura o sofrimento do Messias no Salmo 69, isso é fato. Contudo, quando Davi se refere a si próprio, ele diz: “A minha devoção pessoal, o meu contato com as Escrituras, minha vida de oração, minha participação no templo, cultuando a Deus é zelosa”.

Certa vez, um pregador disse: “Devemos ter dois ministérios. Nosso ministério para com a igreja, o ministério eclesiástico, e o ministério para com Deus, o ministério pessoal”! Há uma infinidade de pastores que fazem muito um e esquecem-se do outro. Ambos têm que ser feitos de forma profunda e zelosa e, este segundo, mais ainda!

DEVOCIONAL - O DEUS NÃO AMADO

"QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPIRITO DIZ ÀS IGREJAS"
(Apocalipse 2.29)


A vida cristã tem um só significado, um só propósito, um só dever, apenas um: amar a Deus sobre todas as coisas!

Nós temos ouvido muito as palavras, “fogo”. Ouve-se de “fogo que sobe”, “fogo que desce”; “glória”, “prosperidade”, “bênção”. Tem-se ouvido demais “as promessas de Deus”. Mas não se tem ouvido a maior palavra das Escrituras: “AMOR”. Toda Bíblia, toda a Lei e os profetas se resume em amor. O maior mandamento da Bíblia é amor. A Bíblia diz que Deus é amor. A própria Bíblia é uma carta de amor, está toda alicerçada em amor! A Igreja não tem sido ensinada sobre o amor, portanto não tem aprendido o que é amar a Deus. Eu não estou dizendo do dever de amar, estou dizendo que nem se sabe que tem que amar.

Nós temos falhado em cumprir esse mandamento! Entenda que, de tantas leis, a que Ele mais requer de mim e de você é “amá-Lo”! Escute, tente entender o que o versículo exige: o maior sentimento que um homem pode ter para com o outro, o maior sentimento que você é capaz de expressar, é o amor. E o maior sentimento que você pode expressar é o que Deus deseja e requer que você expresse por Ele: AME-O!

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

DEVOCIONAL - É DIFÍCIL SER CRISTÃO?


É DIFÍCIL SER CRISTÃO? - Jesus recomendou: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma” (Mt 11.29).

  • Você realmente está disposto a obedecer a Cristo, a imitá-lo e aprender com Ele? Jesus ordenou: “Amai a vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5.44).
  • Você faz isso? Jesus deu o exemplo: perdoou seus inimigos (Lc 23.34) e chamou de “amigo” a Judas Iscariotes, o traidor (Mt 26.50).
  • Você é capaz de descer do seu orgulho para imitar aquele a que chamas de Senhor? Você é capaz de fazer o bem a quem lhe fez o mal? Jesus advertiu: “Se alguém quiser seguir-me, renuncie-se a si mesmo, tome sobre a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24).
  • Você já renunciou ao seu eu; já se livrou das amarras da soberba para deixar que Cristo vivesse em você? Você é capaz de suportar algum tipo de cruz, por exemplo, a cruz de ser humilde e manso de coração? Jesus advertiu: “Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.14-15).
  • Você é capaz de levar a sério a palavra daquele a que chama de Senhor? Você tem consciência do que significa não ser perdoado por Deus? Significa ficar em desgraça, isto é, sem a graça do Senhor. Jesus lavou os pés do traidor Judas Iscariotes (Jo 13.1-5).
  • Você seria capaz de um gesto desse tipo, de extrema humildade? E agora? Você será capaz de, com sinceridade de coração, dizer com Paulo: “Já sou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20)? Ou você não consegue ser cristão?
DEUS ABENÇOE A TODOS!

Autoria: Pr. Airton Evangelista da Costa.

DEVOCIONAL - AMIGOS DE DEUS, INIMIGOS DO MUNDO

Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Tiago 4:4.

Um dos melhores meios de perder amigos e ser rejeitado é andar sempre com Deus. Tire os olhos das coisas deste mundo e de repente você é visto como um religioso fanático! Está a caminho da pior rejeição de sua existência. Talvez quando você era morno, quando parecia ser piedoso, mas sem a vida de Cristo, e quando não era nem excessivamente pecador, nem santo você não constituía problema para ninguém, nem mesmo para o diabo. As coisas eram tranquilas; você era aceito na igreja e também no mundo. Era apenas um dos muitos “crentes” de coração dividido. Mas houve um dia em que os seus olhos foram abertos e você pode crer de fato em sua morte e ressurreição com Cristo. Com isso, em vez de seus amigos regozijarem-se ou entenderem, eles pensam que você está ficando maluco! Você é ridicularizado, escarnecido, chamado de fanático. Lembre-se irmão que Jesus nos avisou: Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. João 15:19.

Mostre-me um cristão que aprendeu tanto a amar quanto a praticar a verdade, e eu lhe mostrarei alguém que será rejeitado por toda uma igreja morna. Desista do mundo e o mundo desistirá de você. Jesus contava com muitos seguidores, até que a palavra que Ele pregava foi percebida como dura demais e exigente demais. A multidão de adeptos de milagres ouviu as reivindicações que Ele fazia e o abandonou dizendo: “Duro demais! Quem pode recebê-la?” Jesus voltou-se para os doze e perguntou-lhes: “Querem vocês também retirar-se?” Ou, “Minha palavra é dura demais para vocês também?” Pedro respondeu: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; João 6:68b.

DEVOCIONAL - MUNDO - O CAMPO MISSIONÁRIO

E esse evangelho será pregado a todo mundo "cada coração com Cristo é um missionário, cada coração sem Cristo é um Campo missionário" basta você sair do portão do Templo para fora você já entrou no campo missionário.

1. O CAMPO NÃO É OS TEMPLOS:

Ainda que temos algumas conversões nos templos, lá é a casa de oração (Mt 21.12,13), devemos sair das quatro paredes e atingir as ovelhas perdidas, aqueles que estão sofrendo neste mundo cruel.

2. O CAMPO NÃO É OUTRAS IGREJAS - (II Co 10.46):

O lugar do missionário não é ficar com maletas visitando igrejas e outras igrejas, nem também pescar em aquário alheio, é pescar em alto mar (representa os povos, nações) Lc 5.4.

3. O CAMPO NÃO É SOMENTE NOSSA VILA, BAIRROS, CIDADES, MAS ONDE QUER QUE GANHAMOS ALMAS PARA CRISTO JESUS:

Onde tem um pecador lá está o missionário, o atalaia, o porta voz de Deus, aquele que lança seu pão sobre as águas vai com certeza ter grandes resultados, lança o pão, nas ruas, no trabalho, na escola, na família.

4. O CAMPO É O MUNDO - (Mt 13.38):

Não podemos tirar a nossa visão missionária, hoje fala muito em missões, mas poucos fazem, contribuem, ajudam, oram está na hora do Espírito Santo despertar você para ver que o campo já está branco e a seara em flor para colher ao Senhor, missões já, missões agora, missões urgentes, é agora ou nunca mais é hora de fazer missões:

Todas as Sinagogas (Mt 9.23)
Todas as Gentes (Mc 13.10)
Todas as Nações (Mt 28.19)
Todas as Aldeias (Mt 9.35)
Todo o Mundo e Povos (Mc 16.15)
Em Todo Lugas em Tempo e Fora de Tempo (At 17.30)
Até os Confins... (At 1.8)

CONCLUSÃO:

Não devemos retirar a visão missionária de nossos olhos, pois o convite de Cristo que chama todos a salvação eu e você devemos ser os seus mensageiros pessoais que estamos ainda fazendo este convite (Jo 3.16, Mt 11.28), dependente cor, raça, sexo, cultura e posição social, Deus quer contar com você para essa obra.

Autoria: Pr. Luis Dicara.

DEVOCIONAL - ARMAGEDOM, A BATALHA FINAL DO APOCALIPSE

O ponto culminante da Grande Tribulação será a batalha do Armagedom. Apocalipse 16:14-16. Na verdade, talvez seja melhor falar da "campanha" do Armagedom, uma vez que não é uma batalha única, mas uma série de eventos em que todas as nações do mundo serão atraídas como participantes. A palavra "Armagedom" é formada a partir das palavras hebraicas "Har" ou montanha, e "Megido", uma cidade em uma colina - na parte norte da Terra Santa, interior de Monte Carmelo (perto do porto moderno de Haifa). É no "cruzamento das encruzilhadas" em que a antiga Via Maris ("Caminho do Mar") cruza a rodovia transversal central de Israel. Esta comanda uma vista do vale de Jezreel, o "celeiro de Israel." Foi um posto de comando estratégico para o controle de toda a área por muitos séculos. Os viajantes do Egito à Síria, Babilônia, Pérsia, Ásia Menor, normalmente passam por esse caminho, e poderia ser tributado por quem controlava a cidade. Por este motivo, a cidade foi conquistada por muitas vezes as várias potências que ocuparam a Terra Santa.

Duas questões importantes têm de ser consideradas: Jerusalém é o foco da batalha, mas Megido, fica 55 milhas de distância de Jerusalém. Isso pode ser entendido quando o enorme número de soldados envolvidos nesta batalha são considerados. Essa área, Megido, e o vale de Jezreel, (também conhecido como a planície de Esdrelon) serão a área de teste onde as tropas multi-nacionais se reunirão antes de seu avanço em Jerusalém. Haifa, no extremo oeste do Vale, é o porto lógico para desembarques de tropas principais.

A outra questão é :quem está lutando contra quem nessa batalha? É evidente que, no final de sua carreira, o Anticristo estará lutando contra várias alianças, e seu império parece estar se desintegrando. Por outro lado, de acordo com Apocalipse 19, todas as forças estarão reunidas para que a batalha seja travada contra Jesus Cristo. O versículo 19 afirma: "Então vi a besta e os reis da terra e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra contra o Cavaleiro sobre o cavalo e seu exército." O cenário provável é que o Anticristo, percebendo que seu poder está diminuindo, consegue unir todas as forças da terra juntos contra seu inimigo comum - o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Como todos os não-crentes fazem, eles pensam que podem prevalecer contra Ele!

Esta batalha terrível é o tema de muitas passagens do Velho e Novo Testamento. É realmente uma série de inter-relacionados desastres. Vamos primeiro olhar para algumas das previsões do Antigo Testamento sobre esse dia terrível. Essas passagens nos lembram que o povo escolhido de Deus, Israel, e sua capital, Jerusalém, são o foco da batalha. Ela também mostra a compaixão de Deus para com Israel. Analisemos as etapas que levam à batalha, e para o regresso glorioso do Senhor Jesus Cristo.


DEVOCIONAL - O MUNDO SE PREPARA PARA RECEBER O ANTICRISTO

ANTICRISTO - Quem é: Anticristo significa “opositor de Cristo, “contra Cristo”. Também chamado de "a besta que subiu do mar" (Ap 13.1); "o homem do pecado, o filho da perdição" (2 Ts 2.3); "besta de cor de escarlata” (Ap 17.3); "a besta" (Ap 17.8,16); "o homem violento" (Is 16.4); "o príncipe que há de vir" (Dn 9.26); "o rei do Norte" (Dn 11.40); "o angustiador"; "o iníquo" (2 Ts 2.8); "um rei feroz de semblante" (Dn 8.23). O anticristo será um homem como outro qualquer, nascido de mulher, porém a serviço de Satanás.


PREDIÇÃO:

"Ninguém de maneira alguma vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2.3,4, 8. Ver Dn 8.23; 9.26; 1 Jo 2.18; Ap 13.1-8).


DEVOCIONAL - O CRISTÃO E AS ENFERMIDADES

É verdade que Jesus “tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si” (Isaías 53.4; Mateus 8.16-17). É verdade que Ele priorizou em seu ministério a cura de todos os tipos de doenças, pois veio para “pôr em liberdade os cativos” (Lucas 4.18); que enviou seus discípulos “a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir”, para “curar os enfermos que nela houver” (Lucas 10.1,9). Também é fato que a sua Igreja, em nome dEle, tem dado prosseguimento a esse ministério de cura (Marcos 16.17-18).

Todavia, sabemos que nem todos os cristãos são curados. Muitos são curados tão logo aceitam o senhorio de Jesus, porém muitos continuam com suas enfermidades: o cego continua cego; o mudo continua mudo; o surdo continua surdo; o paralítico continua paralítico. Muitos são imediatamente curados após receberem a imposição de mãos e a oração feita em nome de Jesus, conforme diz a Palavra, porém nem todos são curados. Isso é uma verdade. E a verdade precisa ser dita em sua totalidade, ainda que no seu bojo haja alguma coisa que contrarie a vontade do homem. Se a oração eficaz de um justo e a imposição de mãos curassem todos os enfermos, automaticamente, os hospitais ficariam vazios. Não precisariam que os doentes se deslocassem até a Igreja mais próxima. Os ministros do evangelho iriam ao encontro deles nos hospitais.

Uma das provas de que há muitos cristãos enfermos é o grande número dos que vão às igrejas para serem curados. Todos os dias pastores, bispos e crentes outros oram por irmãos acometidos de diversas doenças. Homens e mulheres, verdadeiros servos do Senhor, adoecem e morrem. Qualquer cristão pode comprovar isso no meio de sua família, ou até mesmo na sua Igreja. Às vezes é o próprio pastor que é vitimado por algum tipo de enfermidade. Ou então podemos visitar os grandes hospitais e verificar o número de cristãos recebendo tratamento. Vejamos os exemplos de alguns “heróis da fé”.

Jônatas Edwards (1703-1758). Costumava passar treze horas, todos os dias, estudando e orando. Foi o instrumento usado por Deus para o surgimento de um dos maiores avivamentos na Nova Inglaterra, em 1740, por obra do Espírito Santo. Esse herói da fé contraiu varíola e morreu aos 55 anos.

Davi Brainerd (1718-1747), homem de Deus, escreveu em seu diário: “Passei duas horas agonizando pelas almas imortais. Apesar de ser ainda muito cedo, meu corpo estava molhado de suor... Se eu tivesse mil vidas, a minha alma a teria dado pelo gozo de estar com Cristo...” Brainerd faleceu de tuberculose aos 29 anos, após sofrer inumeráveis aflições e dores incessantes no corpo.

Henrique Martyn (1781-1812). Padeceu por muito tempo de febre intermitente, resultado da “peste branca que ardia no seu peito”. Faleceu aos 31 anos.
E os exemplos da Bíblia? Timóteo, discípulo do apóstolo Paulo, sofria de “freqüentes enfermidades” (1 Tm 5.23). Epafrodito, irmão e cooperador do apóstolo, quase morreu em decorrência de uma doença (Fp 2.27). Um dos maiores atestados de que crente adoece está no livro de Tiago, uma epístola para encorajar os crentes judeus que enfrentavam várias provações. E ele recomenda que os crentes enfermos deverão solicitar ajuda “presbíteros da Igreja”, “e orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o [irmão] doente” (Tiago 5.14-15). É o que se faz todos os dias.

Mas, se Jesus já levou nossas enfermidades, como podemos explicar? Por que adoecemos se já somos filhos de Deus e a Palavra diz que Ele levou sobre Si nossas dores? A questão esbarra na soberana vontade Deus. Ele cura quem quer, quando quer, onde e como quer. A cura pode ser imediata ou dentro de determinado período. Ou poderá nunca ocorrer. E em tudo devemos nos alegrar sempre e dar graças a Deus (1 Ts 5.16,18). Afinal de contas, Ele é o nosso Senhor, o autor da vida e da morte: “Eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro” (Dt 32.39).

Que devemos fazer? Esperar e confiar no Senhor. Ele sabe se devemos continuar por mais algum tempo aqui na terra, ou se devemos seguir logo para o céu. Ele poderá atender aos nossos pedidos. A oração move o coração de Deus (Sl 37.3-5).


Autoria: Pr. Airton Evangelista da Costa.
Site (Divulgação): Estudo Gospel.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - MARIA MADALENA LAVA OS PÉS DE JESUS

Jesus talvez ainda esteja em Naim, onde há pouco ressuscitou o filho duma viúva, ou em visita a uma cidade vizinha. Certo fariseu chamado Simão deseja ver mais de perto aquele que realiza obras tão notáveis. De modo que convida Jesus a tomar uma refeição com ele.

Encarando a ocasião como oportunidade para ministrar aos presentes, Jesus aceita o convite, como tem aceitado convites para comer com cobradores de impostos e com pecadores. Entretanto, ao entrar na casa de Simão, Jesus não recebe a costumeira atenção cordial dispensada aos convidados.

Pés calçados de sandálias ficam quentes e sujos em estradas poeirentas, e é um costumeiro gesto de hospitalidade lavar os pés dos convidados com água fresca. Mas os de Jesus não são lavados ao chegar. Tampouco recebe ele o beijo de acolhida, segundo as boas maneiras comuns. E não se lhe oferece o costumeiro óleo de hospitalidade para os cabelos.

No decorrer da refeição, enquanto os convidados se recostam à mesa, uma mulher não convidada entra quietamente na sala. Ela é conhecida na cidade pela vida imoral que leva. É provável que tenha ouvido os ensinos de Jesus, inclusive o convite de que ‘todos os sobrecarregados viessem a ele, para ser reanimados’. E estando profundamente comovida com o que viu e ouviu, procura então Jesus.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - OS ORGULHOSOS E OS HUMILDES

Depois de mencionar as virtudes de João, o Batizador, Jesus volta sua atenção para os orgulhosos, os volúveis, em volta dele. “Esta geração”, declara ele, “é semelhante às criancinhas sentadas nas feiras, que gritam para seus companheiros de folguedos, dizendo: ‘Nós tocamos flauta para vós, mas não dançastes; lamuriamos, mas não vos batestes em lamento.’”

Que quer Jesus dizer com isso? Ele explica: “João não veio nem comendo nem bebendo, contudo dizem: ‘Ele tem demônio’; o Filho do homem veio comendo e bebendo, todavia dizem: ‘Eis um homem comilão e dado a beber vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores.’”

É impossível satisfazer as pessoas. Nada lhes agrada. João leva uma vida austera de abnegação como nazireu, em harmonia com a declaração do anjo, de que “não deve beber nenhum vinho nem bebida forte”. E ainda assim as pessoas dizem que ele está endemoninhado. Por outro lado, Jesus vive como qualquer outro homem, não praticando nenhuma austeridade, e é acusado de excessos.

Quão difícil é agradar às pessoas! São iguais àqueles companheiros de folguedos, alguns dos quais se negam a dançar quando outras crianças tocam flauta, ou a ficar pesarosos quando seus coleguinhas choram. Não obstante, Jesus diz: “A sabedoria é provada justa pelas suas obras.” Sim, a evidência — as obras — torna claro que as acusações tanto contra João como contra Jesus são falsas.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - TINHA JOÃO FALTA DE FÉ?



João, o Batizador, que está na prisão já por um ano, recebe a notícia da ressurreição do filho da viúva de Naim. Mas quer saber do próprio Jesus o significado disso, de modo que envia dois de seus discípulos para perguntar: “És tu Aquele Que Vem, ou devemos esperar alguém diferente?”

Esta pode parecer uma pergunta estranha, especialmente porque João viu o Espírito de Deus descer sobre Jesus e ouviu a voz de aprovação de Deus, ao batizar Jesus quase dois anos antes. A pergunta de João talvez faça alguns concluírem que a fé dele está enfraquecendo. Mas este não é o caso. Jesus não elogiaria tanto a João, e foi o que ele fez nesta ocasião, se João tivesse começado a duvidar. Então, por que faz João tal pergunta?

É possível que João simplesmente queira uma confirmação de Jesus, quanto a ser Ele o Messias. Isto seria muito fortalecedor para João, que está definhando na cadeia. Mas, pelo visto, há algo mais envolvido na pergunta de João. Ele evidentemente deseja saber se há de vir outro, como que um sucessor, que levará a cabo o cumprimento de todas as coisas que se predisse que o Messias realizaria.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - JESUS DISSIPA O PESAR DUMA VIÚVA

Pouco depois de curar o servo do oficial do exército, Jesus parte para Naim, cidade situada a mais de 30 quilômetros ao sudoeste de Cafarnaum. Seus discípulos e uma grande multidão o acompanham. É provável que já seja quase noitinha quando chegam aos arrabaldes de Naim. Encontram aqui um cortejo fúnebre. O cadáver dum jovem está sendo levado para fora da cidade, para o sepultamento.

A situação da mãe do jovem é especialmente trágica, visto que ela é viúva e este era seu único filho. Ao falecer seu marido, ela podia consolar-se por ter um filho. Suas esperanças, seus desejos e suas ambições passaram a girar em torno do futuro dele. Mas agora não há ninguém com quem consolar-se. Seu pesar é grande, e as pessoas da cidade a acompanham para o lugar do sepultamento.

Quando Jesus avista a mulher, seu coração condói-se com sua extrema tristeza. Assim, ternamente, mas com firmeza que incute confiança, ele lhe diz: “Pára de chorar.” Seus modos e sua ação prendem a atenção da multidão. Portanto, quando ele se aproxima e toca no esquife em que o corpo está sendo transportado, os carregadores param. Todos devem estar-se perguntado o que ele irá fazer.

É verdade que aqueles que acompanham Jesus o viram curar milagrosamente as doenças de muitas pessoas. Mas, pelo que parece, jamais o viram ressuscitar alguém dentre os mortos. Será ele capaz de fazer tal coisa? Dirigindo-se ao cadáver, Jesus ordena: “Jovem, eu te digo: Levanta-te!” E o homem se senta! Ele começa a falar, e Jesus o entrega à mãe.

Quando as pessoas vêem que o jovem está mesmo vivo, começam a dizer: “Um grande profeta tem sido levantado em nosso meio.” Outros dizem: “Deus voltou a sua atenção para seu povo.” A notícia a respeito desta ação espantosa espalha-se rapidamente em toda a Judéia e em toda a região circunvizinha.

João, o Batizador, ainda está na prisão e deseja saber mais coisas acerca das obras que Jesus é capaz de realizar. Os discípulos de João relatam-lhe esses milagres. Qual é a reação de João? Lucas 7:11-18.

Autoria: Eduardo Galvão - Evangelho em Ordem Cronológica.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - A GRANDE FÉ DUM OFICIAL DE EXÉRCITO

Ao proferir seu Sermão do Montanha, Jesus encontra-se aproximadamente na metade do seu ministério público. Isto significa que lhe resta apenas cerca de um ano e nove meses para concluir sua obra na terra.

Jesus entra agora na cidade de Cafarnaum, uma espécie de base para as suas atividades. Aqui, alguns anciãos dos judeus dirigem-se a ele com um pedido. Foram enviados por um oficial gentio do exército romano, um homem que não era da mesma raça dos judeus.

O servo amado do oficial do exército está à beira da morte, por causa duma grave doença, e ele quer que Jesus cure seu servo. Os judeus rogam insistentemente a favor do oficial: “Ele é digno de lhe concederes isso”, dizem, “porque ama a nossa nação e ele mesmo construiu para nós a sinagoga”.

Jesus, sem hesitação, os acompanha. No entanto, chegando perto, o oficial do exército manda amigos para dizer-lhe: “Senhor, não te incomodes, pois não sou apto para que entres debaixo do meu teto. Por esta razão não me considerei digno de ir a ti.”

Que expressão humilde dum oficial acostumado a comandar outros! Mas ele provavelmente pensa também em Jesus, dando-se conta de que o costume proíbe aos judeus ter contato social com os não-judeus. Até mesmo Pedro disse: “Vós bem sabeis quão ilícito é para um judeu juntar-se ou chegar-se a um homem de outra raça.”

Talvez por não querer que Jesus sofra as conseqüências da violação desse costume, o oficial faz com que seus amigos solicitem: “Dize a palavra, e seja sarado meu servo. Pois eu também sou homem sujeito à autoridade, tendo soldados sob as minhas ordens, e digo a este: ‘Vai!’ e ele vai, e a outro: ‘Vem!’ e ele vem, e ao meu escravo: ‘Faze isto!’ e ele o faz.”

Bem, Jesus fica maravilhado ao ouvir isto. “Em verdade vos digo”, declara ele, “em ninguém em Israel tenho encontrado tamanha fé”. Depois de curar o servo do oficial, Jesus aproveita a ocasião para falar sobre como não-judeus de fé serão favorecidos com bênçãos rejeitadas por judeus sem fé.

“Muitos”, diz Jesus, “virão das regiões orientais e das regiões ocidentais e se recostarão à mesa junto com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus; ao passo que os filhos do reino serão lançados na escuridão lá fora. Ali é que haverá o seu choro e o ranger de seus dentes.”

“Os filhos do reino . . . lançados na escuridão lá fora” são os judeus naturais que não aceitam a oportunidade primeiro oferecida a eles, de serem governantes junto com Cristo. Abraão, Isaque e Jacó representam o arranjo do Reino de Deus. De modo que Jesus fala sobre como gentios serão acolhidos, para, por assim dizer, se recostarem à mesa celestial “no reino dos céus”. Lucas 7:1-10; Mateus 8:5-13; Atos 10:28.

Autoria: Eduardo Galvão - Evangelho em Ordem Cronológica.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - O SERMÃO DA MONTANHA (PARTE 2)

Os líderes religiosos vêem em Jesus um violador da Lei de Deus e recentemente até mesmo conspiraram matá-lo. Assim, prosseguindo seu Sermão do Monte, Jesus explica: “Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Não vim destruir, mas cumprir.”

Jesus tem o mais elevado respeito pela Lei de Deus e incentiva outros a também o terem. De fato, ele diz: “Quem, portanto, violar um destes mínimos mandamentos e ensinar a humanidade neste sentido, será chamado ‘mínimo’ com relação ao reino dos céus”, querendo dizer com isso que tal pessoa definitivamente não entraria no Reino.

Longe de desrespeitar a Lei de Deus, Jesus condena até mesmo as atitudes que podem levar alguém a violá-la. Depois de mencionar que a Lei diz: “Não deves assassinar”, Jesus acrescenta: “No entanto, digo-vos que todo aquele que continuar furioso com seu irmão terá de prestar contas ao tribunal de justiça.”

Visto que continuar furioso com um semelhante é assim tão sério, talvez levando até mesmo ao assassinato, Jesus ilustra a que ponto se deve ir para conseguir a paz. Ele diz: “Se tu, pois, trouxeres a tua dádiva [sacrificial] ao altar e ali te lembrares de que o teu irmão tem algo contra ti, deixa a tua dádiva ali na frente do altar e vai; faze primeiro as pazes com o teu irmão, e então, tendo voltado, oferece a tua dádiva.”

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - O SERMÃO DA MONTANHA (PARTE 1)

O cenário é um dos mais memoráveis na história bíblica: Jesus sentado na encosta duma montanha, proferindo seu famoso Sermão do Monte. O local fica próximo do mar da Galiléia, provavelmente perto de Cafarnaum. Após passar a noite toda orando, Jesus acaba de escolher 12 de seus discípulos para serem apóstolos. Daí, junto com todos eles, ele vem para esse lugar plano na montanha.

É de imaginar que a essa altura Jesus esteja muito cansado e queira dormir um pouco. Mas multidões chegaram, algumas pessoas de lugares tão distantes como a Judéia e Jerusalém, a 100 ou 110 quilômetros dali. Outras vieram da costa marítima de Tiro e Sídon, ao norte. Vieram para ouvir Jesus e ser curadas de suas doenças. Há até mesmo pessoas afligidas por demônios, os anjos iníquos de Satanás.

Quando Jesus desce, os doentes se aproximam dele para tocá-lo, e ele cura a todos. Depois, parece que Jesus sobe a um ponto mais alto na montanha. Ali, ele se senta e começa a ensinar a multidão espalhada no lugar plano, à sua frente. E imagine! Agora não há sequer uma pessoa na inteira assistência que sofra de alguma doença grave!
O povo anseia ouvir o instrutor capaz de realizar tais espantosos milagres. Jesus, porém, profere seu sermão visando beneficiar principalmente seus discípulos, que provavelmente estão reunidos mais perto dele. Mas, para que nós também nos beneficiemos, tanto Mateus como Lucas o registraram.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - A ESCOLHA DOS DOZE APÓSTOLOS

Já faz cerca de um ano e meio desde que João, o Batizador, apresentou Jesus como o Cordeiro de Deus e que Jesus iniciou seu ministério público. Naquela ocasião, André, Simão Pedro, João e talvez Tiago (irmão de João), bem como Filipe e Natanael (também chamado Bartolomeu), tornaram-se seus primeiros discípulos. Com o tempo, muitos outros se juntaram a eles em seguir a Cristo.

Jesus agora está pronto para escolher seus apóstolos. Estes serão seus associados íntimos, que receberão treinamento especial. Mas, antes de escolhê-los, Jesus vai a um monte e passa a noite toda em oração, provavelmente pedindo sabedoria e a bênção de Deus. Ao clarear o dia, chama seus discípulos e dentre eles escolhe 12. Contudo, visto que continuam sendo alunos de Jesus, eles ainda podem ser chamados de discípulos.

Seis dos que Jesus escolhe, mencionados acima, são os que se tornaram seus primeiros discípulos. Mateus, que Jesus convocou da coletoria, também é escolhido. Os outros cinco são: Judas (também chamado Tadeu), Judas Iscariotes, Simão, o Cananita, Tomé e Tiago, filho de Alfeu. Este Tiago é também chamado de Tiago, o Menor, talvez por ser menor em estatura física ou mais jovem do que o outro apóstolo Tiago.

A esta altura, estes 12 já acompanham Jesus por algum tempo, e ele os conhece bem. Realmente, alguns são seus próprios parentes. Tiago e seu irmão João evidentemente são primos irmãos de Jesus. E é provável que Alfeu fosse irmão de José, pai adotivo de Jesus. Assim, o filho de Alfeu, o apóstolo Tiago, também seria primo de Jesus.

Jesus naturalmente não tem dificuldade em lembrar-se do nome de seus apóstolos. Mas, consegue você lembrá-los? Bem, tenha em mente que há dois chamados Simão, dois Tiago(s) e dois Judas, e que Simão tem um irmão, André, e que Tiago também tem um irmão, João. Esta é a chave para se lembrar de oito apóstolos. Os outros quatro são um cobrador de impostos (Mateus), um que mais tarde duvidou (Tomé), um chamado de debaixo duma árvore (Natanael), e seu amigo Filipe.

Onze dos apóstolos são da Galiléia, terra natal de Jesus. Natanael é de Caná. Filipe, Pedro e André são originários de Betsaida, Pedro e André mais tarde se mudaram para Cafarnaum, onde parece que Mateus morava. Tiago e João dedicavam-se à pesca, e provavelmente também moravam em Cafarnaum ou nas suas imediações. Parece que Judas Iscariotes, que mais tarde traiu a Jesus, é o único apóstolo originário da Judeia. Marcos 3:13-19; Lucas 6:12-16.

Autoria: Eduardo Galvão - Evangelho em Ordem Cronológica.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - CUMPRE-SE A PROFECIA DE ISAÍAS

Ao saberem que os fariseus e os partidários de Herodes planejam matá-lo, Jesus e seus discípulos se retiram para o mar da Galiléia. Ali, multidões procedentes de toda a Palestina e até mesmo de além de suas fronteiras afluem a Jesus. Ele cura a muitos, resultando em todos os acometidos de doenças aflitivas tentarem a todo custo tocar nele.

Devido ao tamanho das multidões, Jesus pede que seus discípulos tenham um barco sempre à disposição dele. Afastando-se da margem, ele pode evitar que as multidões o comprimam. Pode ensiná-las do barco, ou viajar para outro lugar ao longo da costa e ajudar as pessoas ali.

O discípulo Mateus menciona que a atividade de Jesus cumpre “o que fora dito por intermédio de Isaías, o profeta”. E daí Mateus cita a profecia que Jesus cumpre, a saber:

“Eis o meu servo a quem tenho escolhido, meu amado, a quem a minha alma tem aprovado! Porei sobre ele o meu espírito e ele esclarecerá às nações o que é justiça. Não altercará, nem gritará, nem ouvirá alguém a sua voz nas ruas largas. Não esmagará nenhuma cana machucada, tampouco extinguirá qualquer mecha fumegante, até enviar a justiça com bom êxito. Deveras, em seu nome esperarão as nações.”

Jesus, evidentemente, é o servo amado, aprovado por Deus. E Jesus esclarece o que é verdadeira justiça, que está sendo obscurecida por tradições religiosas falsas. Devido à aplicação injusta da lei de Deus, os fariseus nem mesmo socorrem um doente no sábado! Esclarecendo a justiça de Deus, Jesus alivia o povo da carga de tradições injustas, o que leva os líderes religiosos a tentarem matá-lo.

O que quer dizer: ele ‘não altercará, nem erguerá a sua voz de modo a ser ouvido nas ruas largas’? Ao curar as pessoas, Jesus ‘adverte-as estritamente que não o tornem manifesto’. Ele não quer propaganda ruidosa a seu respeito nas ruas, ou que relatos distorcidos passem excitadamente de boca em boca.

Também, Jesus leva sua mensagem de consolo a pessoas que figurativamente são como cana machucada, curvada e pisoteada. São como uma mecha cuja última fagulha de vida está para se extinguir. Jesus não esmaga a cana machucada nem apaga a mecha tremulante. Mas, com afeto e amor, ele habilmente soergue os mansos. Deveras, Jesus é aquele em quem as nações podem esperar! Mateus 12:15-21; Marcos 3:7-12; Isaías 42:1-4.

Autoria: Eduardo Galvão - Evangelho em Ordem Cronológica.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - O QUE É LICITO FAZER NO SÁBADO?

Novamente, num sábado, Jesus visita uma sinagoga perto do mar da Galiléia. Ali está presente um homem com a mão direita ressequida. Os escribas e os fariseus observam atentos, para ver se Jesus o curará. Por fim, perguntam: “É lícito curar no sábado?”

Os líderes religiosos judaicos crêem ser lícito curar no sábado apenas se a vida corre perigo. Ensinam, por exemplo, que é ilícito, no sábado, colocar um osso no lugar ou enfaixar uma entorse. Assim, os escribas e os fariseus inquirem a Jesus, tentando conseguir uma acusação contra ele.

Jesus, porém, sabe o que eles pensam. Sabe também que eles adotaram um conceito extremo e não-bíblico do que constitui violação da proibição de trabalhar no sábado. Assim, Jesus abre o cenário para uma dramática confrontação, dizendo ao homem com a mão ressequida: “Levanta-te e vem para o centro.”

Em seguida, dirigindo-se aos escribas e aos fariseus, Jesus diz: “Quem é o homem entre vós que, tendo uma só ovelha, e, caindo esta numa cova, no sábado, não a agarra e levanta para fora?” Visto que uma ovelha representa um investimento financeiro, eles não a deixariam na cova até o dia seguinte, pois poderia adoecer e dar-lhes prejuízo. Ademais, as Escrituras dizem: “O justo importa-se com a alma do seu animal doméstico.”

Traçando um paralelo, Jesus prossegue: “Afinal de contas, quanto mais vale um homem que uma ovelha! Por isso é lícito fazer uma coisa excelente no sábado.” Os líderes religiosos são incapazes de refutar tal raciocínio lógico e compassivo, e ficam calados.

Indignado, bem como pesaroso diante da obstinada estupidez deles, Jesus olha em volta. Daí, diz ao homem: “Estende a tua mão.” Ele a estende, e a mão é curada. Em vez de se alegrarem com o restabelecimento da mão desse homem, os fariseus se retiram e imediatamente passam a conspirar com os partidários de Herodes, a fim de matarem Jesus. Esse partido político evidentemente inclui membros dos religiosos saduceus. Normalmente, tal partido e os fariseus são rivais declarados, mas estão solidamente unidos em oposição a Jesus. Mateus 12:9-14; Marcos 3:1-6; Lucas 6:6-11; Provérbios 12:10; Êxodo 20:8-10.

Autoria: Eduardo Galvão - Evangelho em Ordem Cronológica.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - JESUS E SEUS DISCÍPULOS ARRANCAM CEREAIS NO SÁBADO

Sem demora, Jesus e seus discípulos partem de Jerusalém e voltam à Galiléia. É primavera, e nos campos há espigas de cereais. Os discípulos estão com fome. Por isso, arrancam e comem algumas espigas. Mas, sendo sábado, a ação deles não passa despercebida.

Pouco antes, alguns líderes religiosos em Jerusalém tentaram matar Jesus por causa de supostas violações do sábado. Agora, quem levanta uma acusação são os fariseus. “Eis que teus discípulos estão fazendo o que não é lícito fazer no sábado”, dizem eles.

Os fariseus afirmam que apanhar espigas e esfregá-las nas mãos, para comer, equivale a colher e debulhar. Mas, sua rígida interpretação do que constitui trabalho transforma o sábado num fardo, quando devia ser uma ocasião alegre e espiritualmente edificante. Assim, Jesus refuta isso com exemplos bíblicos para mostrar que Deus nunca intencionou tal aplicação indevidamente estrita de Sua lei sabática.

Jesus menciona que Davi e seus homens, quando famintos, pararam no tabernáculo e comeram os pães da apresentação. Aqueles pães já haviam sido removidos de diante de Jeová e substituídos por novos, e eram costumeiramente reservados para os sacerdotes comerem. Todavia, naquelas circunstâncias, Davi e seus homens não foram condenados por comê-los.

Dando outro exemplo, Jesus diz: “Não lestes na Lei que os sacerdotes no templo, nos sábados, não tratam o sábado como sagrado e permanecem sem culpa?” Sim, mesmo nos sábados, os sacerdotes realizam abates e outros serviços no templo na preparação de sacrifícios animais! “Mas eu vos digo”, diz Jesus, “que algo maior do que o templo está aqui”.

Repreendendo os fariseus, Jesus prossegue: “Se tivésseis entendido o que significa: ‘Misericórdia quero, e não sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes.” Então conclui: “Porque Senhor do sábado é o que é o Filho do homem.” O que quer Jesus dizer com isso? Jesus se refere ao seu pacífico governo do Reino, de mil anos.

Já por 6.000 anos, a humanidade tem sofrido penosa escravidão sob Satanás, o Diabo, violência e guerra sendo a ordem do dia. Por outro lado, o grande governo sabático de Cristo será um tempo de descanso de todo esse sofrimento e opressão. Mateus 12:1-8; Levítico 24:5-9; 1 Samuel 21:1-6; Números 28:9; Oséias 6:6.

Autoria: Eduardo Galvão - Evangelho em Ordem Cronológica.

O EVANGELHO EM ORDEM CRONOLÓGICA - JESUS RESPONDE AOS FARIZEUS

Quando os líderes religiosos judaicos acusam Jesus de violar o sábado, ele responde: “Meu Pai tem estado trabalhando até agora e eu estou trabalhando.”

Apesar do que dizem os fariseus, o trabalho de Jesus não é do tipo que é proibido pela lei sabática. Sua obra de pregar e de curar é uma missão da parte de Deus, e, em imitação de Seu exemplo, Jesus persiste em fazer isso diariamente. Contudo, sua resposta irrita ainda mais os judeus, e estes procuram matá-lo. Por quê?

Porque agora eles não só acham que Jesus está violando o sábado, mas também que a sua afirmação de ser Filho de Deus é blasfema. Mas, Jesus não se amedronta e responde-lhes adicionalmente sobre a relação favorecida que tem com Deus. “O Pai tem afeição pelo Filho”, diz ele, “e mostra-lhe todas as coisas que ele mesmo faz”.

“Assim como o Pai levanta os mortos”, continua Jesus, “assim também o Filho faz viver os que ele quer”. Deveras, o Filho já está levantando os mortos em sentido espiritual! “Quem ouve a minha palavra e acredita naquele que me enviou”, diz Jesus, “tem passado da morte para a vida”. Sim, prossegue ele: “Vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que tiverem dado ouvidos viverão.”

Embora até o momento não haja registro de que Jesus já tenha literalmente ressuscitado alguém, ele diz a seus acusadores que essa ressurreição literal ocorrerá. “Não vos maravilheis disso”, diz ele, “porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão”.

É evidente que até este momento Jesus nunca falou em público, de maneira tão clara e definida, sobre o seu papel vital no propósito de Deus. Mas os acusadores de Jesus dispõem de mais do que apenas o testemunho dele mesmo sobre essas coisas. “Vós mandastes homens a João”, lembra-lhes Jesus, “e ele tem dado testemunho da verdade”.

Apenas dois anos antes, João, o Batizador, falou a esses líderes religiosos judaicos a respeito Daquele que viria depois dele. Lembrando-lhes o alto conceito que anteriormente tinham a respeito do agora encarcerado João, Jesus diz: “Por um pouco de tempo, estáveis dispostos a alegrar-vos grandemente na sua luz.” Jesus lhes traz isso à lembrança visando ajudar, sim, salvá-los. Mas ele não depende do testemunho de João.

“As próprias obras que eu faço [incluindo o milagre que acabou de realizar], dão testemunho de mim de que o Pai me mandou.” Mas, além disso, continua Jesus: “O próprio Pai que me enviou tem dado testemunho de mim.” Deus deu testemunho a respeito de Jesus, por exemplo, no seu batismo, dizendo: “Este é meu Filho, o amado.”

Os acusadores de Jesus realmente não têm desculpa para rejeitá-lo. As próprias Escrituras que eles afirmam pesquisar testificam a respeito dele! “Se acreditásseis em Moisés, teríeis acreditado em mim”, conclui Jesus, “porque este escreveu a meu respeito. Mas, se não acreditais nos escritos desse, como acreditareis nas minhas declarações?” João 5:17-47; 1:19-27; Mateus 3:17.

Autoria: Eduardo Galvão - Evangelho em Ordem Cronológica.

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